domingo, 2 de maio de 2010

oıɹáɹʇuoC oɐ opunM ɯU

Cá estou eu no meu momento zen onde todas as coisas parecem mais turvas, onde certo e o errado parecem andar sempre de mãos dadas e mais uma vez pareço escrever sem pensar.
Escrevo o que sinto, percorrendo o enorme labirinto da minha cabeça tonta que por vezes me perco sem dar conta.
Encontrar a saída parece impossível, neste meu mundo fechado, bloqueado, sem fim nem inicio, onde todas as setas inimigas apontam para o precipício.
Paredes altas e escuras descrevem o relevo em torno de mim, um sítio onde as portas só abrem do lado de fora e o infinito circundante parece não ter fim.
Um lugar onde o poder da imaginação ultrapassa o sexto sentido e onde a ilusão me surpreende criando esperanças e mostrando-me caminhos quando tudo parecia perdido.
Evitando armadilhas psicológicas e emboscadas sentimentais, fugindo dos predadores irracionais, escapando por becos dimensionais, evitando maus olhares e memorias sombrias que por vezes frias congelam o pensamento nesta encruzilhada selvagem.
Por vezes o melhor caminho a percorrer é aquele que ninguém percorre.
I´M OUT